Por que as MULHERES se aposentam antes dos homens?

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Pamela Miranda R. Breschi

3/26/20241 min read

No dia Internacional das Mulheres é importante lembrar que: Elas ganham menos do que os homens, estão mais sujeitas à informalidade e ao desemprego, além de cumprirem jornada dupla de trabalho por assumirem boa parte das tarefas domésticas. Elas vivem uma verdadeira corrida de obstáculos para conquistar seus espaços, reflexo da construção social que ainda as desfavorece.

Se levarmos em conta os afazeres domésticos, a jornada de trabalho da mulher é maior do que a do homem.

Mais de 90% das mulheres ocupadas também são responsáveis pelas tarefas do lar, enquanto entre os homens o percentual é de 28,6%. A sobrecarga é prejudicial às mulheres tanto física quanto profissionalmente.

Além de trabalharem mais, elas ganham menos.

A partir dos anos 1990, elas se tornaram maioria no ensino superior. Contraditoriamente, nota-se que maior nível de escolaridade faz aumentar a diferença salarial de homens e mulheres.

Mesmo quando os rendimentos se equiparam, outro fator discriminatório aparece, a maior exigência de formação.

Elas estão mais sujeitas à informalidade.

Em números absolutos, os homens representam a maioria no mercado informal. Mas quando se analisa a razão entre população ocupada e indivíduos na informalidade, as mulheres são, de fato, mais afetadas. Elas compõem 92% dos trabalhadores domésticos, a categoria de menor adesão ao Regime Geral de Previdência Social.

Mulheres sofrem mais com o desemprego.

As mulheres ainda enfrentam maior resistência para entrar no mercado de trabalho, embora exista uma tendência de inclusão justamente por meio do desemprego.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) apontou que, no último trimestre de 2023, as mulheres registraram uma taxa de desemprego de 9,2%, enquanto os homens alcançaram o índice de 6%. Nem mesmo a maior escolaridade feminina tem sido capaz de equiparar o acesso aos postos de trabalho